Insuficiência Cardíaca é grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

A Insuficiência Cardíaca (IC) é reconhecida hoje como um grave e crescente problema de saúde pública no mundo.

Aproximadamente 23 milhões de pessoas são portadoras dessa doença e 2 milhões de novos casos são diagnosticados a cada ano. No Brasil, estima-se que 6,4 milhões de pessoas sofram desse mal.

A Morte Súbita é responsável por 30% a 50% dos óbitos dos portadores de IC. Segundo estatísticas, acomete mais de 500 mil pessoas por ano em todo o mundo. No Brasil, atinge em média 710 pessoas por dia, principalmente na faixa etária mais produtiva.

Diante deste cenário, o Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), realiza em Curitiba, nos dias 23 e 24 de março, no Hospital Ecoville, o Simpósio Insuficiência Cardíaca e Morte Súbita.

Segundo a cirurgiã cardíaca, Andrea Dumsch de Aragon, coordenadora do Simpósio, a ideia é unir grandes especialistas no assunto e residentes para mostrar o que há de mais moderno no tratamento dessas doenças. De acordo com ela, as mudanças na dieta alimentar, o aumento do tabagismo, sedentarismo e obesidade tem como consequência o desenvolvimento de hipertensão arterial, diabetes e doença das artérias coronárias, sendo a insuficiência cardíaca a via final dessas e de outras doenças.

A IC pode se manifestar em qualquer idade, mas, ocorre com maior freqüência a partir dos 50 anos.

Morte súbita
É considerada morte súbita aquela que ocorre no máximo uma hora após o início dos sintomas, não decorrentes de trauma ou violência. É a morte inesperada, causada pela perda da função cardíaca. Este é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, que atinge mais de 500 mil pessoas por ano. A doença pode afetar desde recém-nascido até adultos. O infarto do miocárdio, que em geral acomete adultos, é apenas um dos exemplos de morte súbita cardíaca. Em pessoas abaixo de 35 anos as principais causas são as doenças congênitas (cardiomiopatia hipertrófica, respondendo por até um terço dos eventos fatais, seguido pela anomalia de artérias coronárias, síndrome do QT longo, síndrome de Brugada e outras). Em mais de 50% dos casos, a parada cardíaca súbita ocorre sem sintomas prévios. Em alguns pacientes pode ocorrer palpitações, falta de ar, desmaios prévios e tonturas. O principal fator de risco é a doença arterial coronária e o infarto miocárdio prévio

Serviço
Dias 23 e 24 de março
Hospital Ecoville – Rua Jeremias Maciel Perretto, 300 – Campo Comprido
Público Alvo: Cardiologistas, Clínicos, Residentes e estudantes de Medicina

Informações: www.deca.org.br ou no e-mail: marcapasso@deca.org.br

Fonte: Jornalistas associadas -
Sandra Santos – 41. 8815 9421 DRT 4477 PR
Simone Bello – 41. 99850332 DRT 4387 PR

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