A vida moderna e as mudanças nos hábitos das crianças são uma preocupação constante na medicina. Isso porque é cada vez mais difícil garantir uma rotina saudável diante de tantos fatores de risco a que todas as pessoas estão expostas hoje. Sedentarismo, alimentação inadequada, questões hereditárias associados a estresse, falta de tempo, ansiedade e tantos outros problemas causam prejuízo à saúde.
Por isso o consenso médico é trabalhar a prevenção de todos estes fatores ainda na infância a fim de garantir o crescimento saudável e uma vida adulta de qualidade, na medida do possível. Para debater como os pediatras podem ajudar seus pacientes, na prática, de forma a garantir mais saúde à população, o Hospital Cardiológico Costantini promove um seminário nos dias 9 e 10 de abril. O evento será no auditório do hospital na sexta-feira, a partir das 19h30, e no sábado, das 9 horas até meio-dia.
A equipe especializada em cardiopediatria, setor específico do hospital para o atendimento de crianças e prevenção de doenças do coração e que organiza o seminário, não escolheu o tema por acaso. Há algum tempo atrás, a principal preocupação dos médicos com os pequenos era o alto índice de desnutrição. Mas, os últimos estudos realizados pelo IBGE mostram que este cenário vem diminuindo ano a ano. De acordo com a pesquisa mais recente, de 2002/2003, a desnutrição infantil diminuiu nos últimos 30 anos no País. Entre 1974 e 1975, 16,6% das crianças brasileiras menores de cinco anos eram desnutridas. Entre 2002 e 2003, esse índice caiu para 4,6%.
O que poderia ser um alívio para os especialistas acaba servindo de alerta, já que a constatação é de que na medida em que diminui a desnutrição, aumentam os casos de obesidade infantil e há maior pré-disposição a doenças do coração em crianças, jovens e adultos com menos de 40 anos. Com o aumento de peso, aparecem na mesma proporção a obesidade, hipertensão, diabetes, tabagismo e sedentarismo, entre outros fatores. “O não tratamento destes fatores de risco nesta fase de infância, adolescência e juventude tem como conseqüência a ocorrência cada vez mais comum de adultos jovens vítimas de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e infarto. Por isso a prevenção precoce se torna tão importante para evitar complicações cardíacas mais tarde”, diz a cardiopediatra Mariana Xavier.
A médica explica que a prevenção é um conjunto de fatores e não algo simples de se colocar em prática. Por isso o seminário vai trazer profissionais especializados em cada um destes fatores de risco que provocam problemas no coração para orientar os pediatras de que forma garantir um bom controle da situação. “É preciso reforçar também que a criança não pode ser responsabilizada sozinha por uma condição de saúde alterada. O trabalho de conscientização precisa integrar a família, a escola e da sociedade para ter êxito”, garante.
Uma novidade que poderá ajudar os especialistas a solucionar casos em que já exista um diagnóstico de obesidade na criança e necessidade de mudança de hábito e tratamento imediato para reverter o quadro já está funcionando no hospital. Um setor específico de fisiologia do exercício, que ensina como realizar a prática esportiva com saúde e bons resultados, já tem vários pequenos pacientes atendidos. O setor conta com equipamentos adequados e equipe multidisciplinar para orientar os pacientes com exercícios planejados de acordo com o perfil e a necessidade de cada um. “Ter prazer ao realizar a atividade física e aprender a fazê-la de maneira correta é fundamental para a recuperação e para a continuidade do tratamento”, conclui a médica.
Por isso o consenso médico é trabalhar a prevenção de todos estes fatores ainda na infância a fim de garantir o crescimento saudável e uma vida adulta de qualidade, na medida do possível. Para debater como os pediatras podem ajudar seus pacientes, na prática, de forma a garantir mais saúde à população, o Hospital Cardiológico Costantini promove um seminário nos dias 9 e 10 de abril. O evento será no auditório do hospital na sexta-feira, a partir das 19h30, e no sábado, das 9 horas até meio-dia.
A equipe especializada em cardiopediatria, setor específico do hospital para o atendimento de crianças e prevenção de doenças do coração e que organiza o seminário, não escolheu o tema por acaso. Há algum tempo atrás, a principal preocupação dos médicos com os pequenos era o alto índice de desnutrição. Mas, os últimos estudos realizados pelo IBGE mostram que este cenário vem diminuindo ano a ano. De acordo com a pesquisa mais recente, de 2002/2003, a desnutrição infantil diminuiu nos últimos 30 anos no País. Entre 1974 e 1975, 16,6% das crianças brasileiras menores de cinco anos eram desnutridas. Entre 2002 e 2003, esse índice caiu para 4,6%.
O que poderia ser um alívio para os especialistas acaba servindo de alerta, já que a constatação é de que na medida em que diminui a desnutrição, aumentam os casos de obesidade infantil e há maior pré-disposição a doenças do coração em crianças, jovens e adultos com menos de 40 anos. Com o aumento de peso, aparecem na mesma proporção a obesidade, hipertensão, diabetes, tabagismo e sedentarismo, entre outros fatores. “O não tratamento destes fatores de risco nesta fase de infância, adolescência e juventude tem como conseqüência a ocorrência cada vez mais comum de adultos jovens vítimas de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e infarto. Por isso a prevenção precoce se torna tão importante para evitar complicações cardíacas mais tarde”, diz a cardiopediatra Mariana Xavier.
A médica explica que a prevenção é um conjunto de fatores e não algo simples de se colocar em prática. Por isso o seminário vai trazer profissionais especializados em cada um destes fatores de risco que provocam problemas no coração para orientar os pediatras de que forma garantir um bom controle da situação. “É preciso reforçar também que a criança não pode ser responsabilizada sozinha por uma condição de saúde alterada. O trabalho de conscientização precisa integrar a família, a escola e da sociedade para ter êxito”, garante.
Uma novidade que poderá ajudar os especialistas a solucionar casos em que já exista um diagnóstico de obesidade na criança e necessidade de mudança de hábito e tratamento imediato para reverter o quadro já está funcionando no hospital. Um setor específico de fisiologia do exercício, que ensina como realizar a prática esportiva com saúde e bons resultados, já tem vários pequenos pacientes atendidos. O setor conta com equipamentos adequados e equipe multidisciplinar para orientar os pacientes com exercícios planejados de acordo com o perfil e a necessidade de cada um. “Ter prazer ao realizar a atividade física e aprender a fazê-la de maneira correta é fundamental para a recuperação e para a continuidade do tratamento”, conclui a médica.
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