Durante todo o mês, campanhas alertam para a prevenção ao câncer de próstata. Exames simples, como o PSA (de sangue) e o toque retal, são fundamentais para o diagnóstico precoce.
Novembro é, tradicionalmente, o mês de atenção e cuidado com a saúde do homem. Porém, quando se fala em “doenças de homem”, é comum que o câncer de próstata seja o primeiro à mente. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), este é o segundo mais recorrente no sexo masculino.
No ano passado, a Sociedade Brasileira de Urologia divulgou uma pesquisa em que 76% dos entrevistados demonstravam ciência quanto à necessidade de realizar exames para a detecção precoce do câncer de próstata. Contudo, apenas 32% do total afirmaram já terem realizado.
De acordo com o médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em urologia, Fernando Meyer, a maioria dos cânceres de próstata não costuma gerar sintomas, como dores ou alterações urinárias. “Como a doença pode evoluir de forma assintomática, é fundamental consultar um urologista periodicamente para realizar exames de rotina. O PSA (Antígeno Prostático Específico) é um exame simples de sangue, disponível no hall desserviços e análises da Unimed Laboratório. Além desse exame, o toque retal é indicado para detectar alterações na glândula prostática, como nódulos ou áreas endurecidas”, afirma.
Dados o Inca ainda revelam que o câncer pode ocorrer em várias idades, mas a incidência maior do câncer de próstata acontece após os 50 anos. Nesse sentido, ao completarem meio século de vida, homens sem risco de desenvolver a doença devem iniciar os exames preventivos e a partir dos 45 anos para aqueles com fatores de risco como histórico familiar da doença ou raça negra.
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