A Battistella Florestas, empresa do grupo Battistella, recebeu a aprovação da ampliação da RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Emilio Fiorentino Battistella, mais conhecida como Rota das Cachoeiras, do instituto Chico Mendes. A área anteriormente constituída por 100,96 hectares, passa a ter agora um total de 1.156,33 hectares.
Para o professor Ademir Reis, da Universidade Federal de Santa Catarina, a ampliação da RPPN só veio a somar pontos. “Além de garantir a preservação de plantas raras, haverá uma maior probabilidade de novos nichos ecológicos, propiciando a conservação e protegendo os recursos hídricos. Desta forma, garante-se que muitas nascentes do complexo do Rio Novo e Bruaca fiquem mantidas em estado natural”, explica.
“Temos uma lista de ocorrência de 220 espécies dentro da reserva, que com certeza será ampliada e acreditamos que venha a possuir em torno de 400 novas espécies”, avalia Reinaldo Langa, gestor socioambiental da Battistella. Para Reis, a ampliação desta é uma oportunidade para garantir o grande corredor que atualmente liga o planalto norte catarinense com a vegetação do litoral. “Este complexo envolve também áreas de outras empresas, representando o principal corredor catarinense”, explica.
Em parceria com a Universidade Federal do Paraná, estudos já começaram a ser realizados na nova área da RPPN, apontando inicialmente mais de 150 espécies de aves observadas. Já o levantamento dos mamíferos deverá ocorrer em parceria com outras instituições de ensino e pesquisa, mas já é de conhecimento dos pesquisadores a existência de porcos do mato, antas, veados e onça-parda. Com isso, aponta-se uma excelente conservação da área.
Espécies ameaçadas de extinção
Entre as plantas existentes na área, tem-se o conhecimento da ocorrência em grande número da Canela – Preta (Ocotea catharinensis), espécie ameaçada de extinção na lista oficial do Brasil. Essa espécie foi estudada pela equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, e considerada como a maior variabilidade genética no estado, portanto necessitando de proteção.
Outra espécie rara encontrada na área trata-se do Sarandi-de-leite (Colliguaja brasiliensis) – um pequeno arbusto que vive as margens de rios, anteriormente conhecido somente nas margens do Rio Irani, e que agora será indicado como espécie ameaçada no estado de Santa Catarina.
Por outro lado, o alto Rio Novo, representa uma comunidade vegetal muito característica e rara, popularmente chamada de faxinal (floresta baixa, com predominância de taquarais, xaxins e plantas típicas de solos rasos), que, atualmente em SC, quase todos ocupados com gado e plantações de pinus, e que nesta área tem o caráter de uma floresta nativa primária muito bem conservada.
Sobre a RPPN Emilio F. Battistella
A Reserva Emílio Fiorentino Battistella tem uma grande importância ecológica pois está inserido em um dos últimos remanescentes de Floresta Tropical Atlântica de Santa Catarina, ecossistema brasileiro que apresenta hoje menos de 8,8% de sua área original, e tem recebido atenção de diversas entidades conservacionistas, e nos últimos anos também da comunidade internacional . Apesar da grande riqueza representada pela biodiversidade deste ecossistema, onde já foram catalogadas mais de 190 espécies vegetais.
A Reserva é procurada principalmente pela existência de 14 cachoeiras de excepcional beleza, as quais podem ser visitadas pela caminhada em trilhas existentes na reserva. Normalmente a caminhada de subida das cachoeiras ocorre por um percurso com cerca de 2.900 m pela trilha denominada Passa Águas ao longo do Rio Novo onde podem ser apreciadas mais calmamente a paisagem tanto das cachoeiras quanto da vegetação, e podendo retornar por outra trilha denominada do araça, com distância de 2.500 m, e com caminho mais suave. Nestas trilhas pode-se realizar a observação da fauna e flora com suas exuberantes árvores encontradas no local, bem como refrescar-se nas águas límpidas, nos pontos definidos pelas piscinas naturais do Rio Novo.
Para o professor Ademir Reis, da Universidade Federal de Santa Catarina, a ampliação da RPPN só veio a somar pontos. “Além de garantir a preservação de plantas raras, haverá uma maior probabilidade de novos nichos ecológicos, propiciando a conservação e protegendo os recursos hídricos. Desta forma, garante-se que muitas nascentes do complexo do Rio Novo e Bruaca fiquem mantidas em estado natural”, explica.
“Temos uma lista de ocorrência de 220 espécies dentro da reserva, que com certeza será ampliada e acreditamos que venha a possuir em torno de 400 novas espécies”, avalia Reinaldo Langa, gestor socioambiental da Battistella. Para Reis, a ampliação desta é uma oportunidade para garantir o grande corredor que atualmente liga o planalto norte catarinense com a vegetação do litoral. “Este complexo envolve também áreas de outras empresas, representando o principal corredor catarinense”, explica.
Em parceria com a Universidade Federal do Paraná, estudos já começaram a ser realizados na nova área da RPPN, apontando inicialmente mais de 150 espécies de aves observadas. Já o levantamento dos mamíferos deverá ocorrer em parceria com outras instituições de ensino e pesquisa, mas já é de conhecimento dos pesquisadores a existência de porcos do mato, antas, veados e onça-parda. Com isso, aponta-se uma excelente conservação da área.
Espécies ameaçadas de extinção
Entre as plantas existentes na área, tem-se o conhecimento da ocorrência em grande número da Canela – Preta (Ocotea catharinensis), espécie ameaçada de extinção na lista oficial do Brasil. Essa espécie foi estudada pela equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, e considerada como a maior variabilidade genética no estado, portanto necessitando de proteção.
Outra espécie rara encontrada na área trata-se do Sarandi-de-leite (Colliguaja brasiliensis) – um pequeno arbusto que vive as margens de rios, anteriormente conhecido somente nas margens do Rio Irani, e que agora será indicado como espécie ameaçada no estado de Santa Catarina.
Por outro lado, o alto Rio Novo, representa uma comunidade vegetal muito característica e rara, popularmente chamada de faxinal (floresta baixa, com predominância de taquarais, xaxins e plantas típicas de solos rasos), que, atualmente em SC, quase todos ocupados com gado e plantações de pinus, e que nesta área tem o caráter de uma floresta nativa primária muito bem conservada.
Sobre a RPPN Emilio F. Battistella
A Reserva Emílio Fiorentino Battistella tem uma grande importância ecológica pois está inserido em um dos últimos remanescentes de Floresta Tropical Atlântica de Santa Catarina, ecossistema brasileiro que apresenta hoje menos de 8,8% de sua área original, e tem recebido atenção de diversas entidades conservacionistas, e nos últimos anos também da comunidade internacional . Apesar da grande riqueza representada pela biodiversidade deste ecossistema, onde já foram catalogadas mais de 190 espécies vegetais.
A Reserva é procurada principalmente pela existência de 14 cachoeiras de excepcional beleza, as quais podem ser visitadas pela caminhada em trilhas existentes na reserva. Normalmente a caminhada de subida das cachoeiras ocorre por um percurso com cerca de 2.900 m pela trilha denominada Passa Águas ao longo do Rio Novo onde podem ser apreciadas mais calmamente a paisagem tanto das cachoeiras quanto da vegetação, e podendo retornar por outra trilha denominada do araça, com distância de 2.500 m, e com caminho mais suave. Nestas trilhas pode-se realizar a observação da fauna e flora com suas exuberantes árvores encontradas no local, bem como refrescar-se nas águas límpidas, nos pontos definidos pelas piscinas naturais do Rio Novo.
puxa, que boa notícia! moro em Corupá e hj teremos uma audiência pública sobre a construção de uma PCH no rio Bruacas. vc pode, pf, me passar mais algo sobre sua postagem? será muito importante hj à noite.
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