
“A demora na percepção de que a audição está comprometida prejudica o tratamento. A perda auditiva pode ser irreversível”, observa a otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba).
Sem estímulos, as vias auditivas perdem a capacidade de processar os sons e a concentração e a memória são afetados. Quanto mais tempo o paciente ficar sem ouvir, maiores serão as dificuldades para compreender os sons, principalmente a fala.
O aparelho auditivo é desenvolvido de maneira personalizada, ou seja, o dispositivo se adapta as necessidades do paciente, pois cada pessoa possui diferentes características. A melhora da audição impede que a dificuldade de ouvir e entender se agrave e esta é a principal vantagem do uso do aparelho.
“A finalidade é melhorar a habilidade para entender a fala. O objeto é capaz de fornecer a quantidade ideal de amplificação nas frequências nas quais foram detectadas a perda”, afirma Rita, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.
Para potencializar os benefícios do aparelho e aumentar sua durabilidade e vida útil é essencial ter alguns cuidados básicos. A maioria das próteses são inimigas da água – piscina, mar, chuveiro ou chuva exigem a retirada do objeto. Outra dica importante é retirar o dispositivo para dormir.
“Ele deve ser desligado e para evitar o desgaste da pilha ou bateria é recomendando abrir o compartimento onde ela fica guardada. Sempre que o aparelho auditivo não estiver sendo usado o ideal é deixá-lo dentro da sua caixa, com desumidificador e fora do alcance de crianças e animais domésticos”, recomenda.
Serviço:
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com
Email:ritaguimaraescwb@gmail.com
Telefone: 41-3225-1665
Endereço: Rua João Manoel, 304 Térreo, Bairro São Francisco, Curitiba PR.
Fonte: Toda Comunicação
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