
A maioria das pessoas ainda incluem os cotonóides, ou hastes flexíveis de algodão, nesta lista, preocupadas com a higienização dos ouvidos.
De acordo com a otorrinolaringologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, o uso dos cotonóides pode prejudicar a saúde dos ouvidos. “Não há consenso sobre o uso correto deste objeto, tornando-o uma arma para os ouvidos, principalmente quando sua utilização é constante”, alerta a médica.
O canal auditivo externo é revestido por uma pele, que não pode ser muito espessa para não barrar a entrada do som e nem muito fina para que possa proteger os ouvidos.
Existe um mecanismo de autolimpeza nos ouvidos, que evapora a cera e empurra as células cutâneas mortas para fora, sem a necessidade de usar qualquer objeto para este fim. Porém, se a cera for movida de seu lugar original, este processo de limpeza não acontece e ela fica acumulada no canal auditivo”, esclarece.
O uso das hastes flexíveis para limpeza do canal auditivo é considerado perigoso, pois pode causar traumas, infecções, perfuração da membrana do tímpano e acúmulo de cera.
Serviço:
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
Telefone: 41-3225-1665
Endereço: Rua João Manoel, 304 Térreo, Bairro São Francisco, Curitiba PR.
Fonte: Toda Comunicação
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