Zumbido é mais percebido se for relacionado a emoções negativas

Na última sexta-feira (13/04), foi realizado o encontro de abril do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba), no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.

A palestra foi ministrada pela otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, coordenadora do grupo. O tema trabalhado no encontro foi “Como explicar os diferentes graus de incômodo do zumbido”.

Segundo Rita, algumas pessoas percebem mais o ruído do que outras e perceber o zumbido não significa que ele irá interferir na vida. “O ouvido possui uma estrutura delicada, composta por pequenos órgãos e células responsáveis por transformar o som em energia elétrica e enviar as informações ao cérebro. A atividade do nervo auditivo é espontânea e ininterrupta. As diferentes respostas do nervo resultam na percepção de diferentes sons e a atividade neural acontece no barulho e no silêncio”, destaca.

Se houver alguma lesão na estrutura do ouvido, que pode ser causada pelo envelhecimento, exposição a ruídos, medicamentos, doenças gerais e até traumas cranianos, a consequência será perda de audição, principal causa de zumbido. “O ruído pode surgir por causa de danos no sistema auditivo, mas o zumbido não provoca perda de audição e nem piora o quadro. Ele é o resultado do aumento da atividade espontânea do nervo auditivo, sem a presença de sons externos, e é representado na área auditiva do cérebro como um som, independentemente da causa”, observa.

Serviço:
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com
Email: ritaguimaraescwb@gmail.com
Telefone: 41-3225-1665
Endereço: Rua João Manoel, 304 Térreo, Bairro São Francisco, Curitiba PR.

Fonte: Toda Comunicação

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